Sujo, roto, feio
Na rua procuro, na rua encontro
Encontro-me
Uma moeda, uma nota, uma sandes
O cúmulo da desresponsabilização
Sou o patrão de mim mesmo
Não é bom nem é mau
Como os animais, sobrevivo
Não é bom nem é mau
Um banho quente
Uma refeição caseira
Um prémio de lotaria
Tudo o mesmo
Com uma cama, dormi no chão
É difícil perder o hábito
Dar o braço a torcer sem dar a mão à palmatória
É o orgulho dos pobres
Sou digno à minha maneira
E como eu há muitos.
(João Freire)
Poço das Mantas - Soajo (Arcos de Valdevez)
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Junto à vila do Soajo, em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês,
classificado pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera, uma pequena
intervenção human...
1 comentário:
hehe..tens razão, como tu ha muitos, sujos, rotos e feios
ahahahahaha
Beijinhos
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