29/03/2009

Festival de curtas em família, parte II

Depois dos vídeos do Mercedes CLS, ficam agora os vídeos dos saltos Tandem (definição 1, definição 2) pelos respectivos autores (dos saltos e dos vídeos), em Évora no dia 22 de Março de 2009.

O trabalho difícil coube a Mário Pardo (Figo/Figuinho) e Carla, os camera Flyers, e João Oliveira (João Grande - sem ironia), o instrutor Tandem de ambos os saltos, da Skydive Experience. A música, com a excepção de um trecho orquestrado e executado por João Freire, coube a Fatboy Slim, com Right Here, Right Now e Pearl Jam, com Even Flow. Nós, johnny e ipsis, apenas editámos com o Movie Maker.

Sendo assim, sem mais links para pôr no texto...

Salto da ipsis

(carregar em HQ para melhor qualidade)



Salto do johnny

25/03/2009

Opacidade

Com uma calma desconcertante, porque pouco habitual, ouviu Dave Matthews e saiu.
- É engraçado como o que é transparente pode ser tão opaco.

(João Freire)

Dave Matthews - Baby


Para o tema "Transparência" num desafio da "Fábrica de Letras".

23/03/2009

Conseguirá?


21/03/2009

Happyness - by the green monster of the river

- What do you want to know - he asked her promptly.
- How to be happy - she repplied.
The green beast turned away, leaving his pointy, spiny back to her, as he gazed upon the horizon, with the river to one side of them, and the sun, grabbing the mountains with his strong fingers, in the other.
- Well, that's easy - he went on, opening his arms in a cross - keep it simple!
The girl laughed, as if she was expecting more.
- That's it - she said, in a cinic, almost obnoxious, way -, that's what you've got to say?
- Life should be sipped as a juice in a foreign and exotic country: if you like it, even if it's strange or weird or made with a sexual part of an animal, you drink the rest, if you don't, you continue and try other things, drink other juices... other sexual parts of animals mixed with fruits. You should never ask too much, go too deep, demand too much of others... and you should be kind to your knees, as the song says.
- What song?
- See - said the beast, irritaded - there you go with the questions. I´m thinking hapiness... not songs!
Surely stunned with the enfuriating tone in the monster's voice, the girl raised her eyebrows in content, as if she realized in the bluntness of his voice the truth. She was starting to see a fantastic value for the money she spent. Never before had a green monster such as that been more praised by her due to the words coming out of his mouth.
- Are you happy with the answer or do you want to know anything more?
She understood the words of the beast, everything made perfect sense, but she still had doubts about the practicability of what she heard. In her mind, she wondered on how that would reflect on love, on work... on everything.
- Well - insisted the monster, waiting for her reaction.
- But if...
The doubts in her head came out reticently in words, and she din't finished what she was saying, instead, she turned and said: "Ok. Bye!"
(The simplicity in wich she said those words, made the green monster smile)
And then she ran away.
She had learned her lesson.

In "histórias de felicidade dos monstros verdes", por João Freire

18/03/2009

Zoot Woman - We Won't Break



(acho que é repetida, mas não interessa :)

17/03/2009

segundo dia de férias (a coisa não está a melhorar)

Ontem à noite, (mais precisamente às 4 e tal da manhã de hoje) enquanto esperava pelo sono no sofá (às vezes acontece atrasar-se e dou por mim à espera dele ali) e após um curto zapping pela tv, dei por mim a ver isto na tvi, (ya, o zapping foi demasiado curto).
É claro que foram precisos 2 minutos (eu estava já a ficar tocada pelo sono) para perceber que aquilo não era mais que um pseudo-documentário demasiado parcial, querendo à força mostrar o lado "oculto/spooky/bu!" do Night Shyamalan e estéril, pois não está bem feito, não é credível, e percebe-se em tudo, mas principalmente no overacting de todos os personagens. Até o Jonnhy Depp se denuncia todo ao dilatar as narinas. Não houve margem para ilusões...
Ou seja, aquela porcaria que vi ontem, nada tem a ver com o que se seria de esperar, depois de anos antes F for Fake de Orson Welles ter conseguido ser um excelente falso documentário sobre um falso falsificador de arte.*

Só hoje, depois de procurar, percebo que este filme, foi apenas uma (e passo a citar): "silly, mostly fictional and overblown production meant to pique interest in The Village, which would be released in theaters shortly after."


Aqui fica a "entrevista" a Johnny Depp (no documentário, este teria sido o actor primeiramente escolhido para protagonizar o filme "Sinais", mas...)






*Quando Orson Welles nos diz no princípio do seu filme que aquilo é sobre falsidade, fraude e intrujice, segundos depois promete-nos que tudo o vamos ver na próxima hora é verdade, para logo a seguir aparecer uma imagem corrida de spam com a palavra "fake".
No final somos iludidos, como é óbvio. Ou não?

Senhoras e senhores, deixo-vos o charlatão-mor no seu F for Fake de 1974, em duas partes. [a primeira e a última. Por isso, para quem ainda não viu e quer ver, (mesmo que eu pense que não é por aí que devem deixar de querer ver este filme) é claro que há spoilers]



10/03/2009

Mind the gap*



Estamos vivos
E continuamos à espera, à procura...
De costas voltadas, lá e cá
Podia ter sido bem diferente...
Um minuto roubado ali, nas despedidas, outro mais à frente, na mudança do metro…
Três horas intermináveis.
Sem nenhum lugar para ir
Tudo fechado, tudo escuro, tudo desconhecido…
uma calma cintilante e uma brisa demoníaca.
...E o frio!
Ao menos temos companhia.
Estamos vivos!
Lá e cá...
Caminhos diferentes,
O mesmo destino.
Estamos vivos
E continuamos.

* - Londres, 9 de Março de 2009, é madrugada e a Lúcia faz anos. Procuramos um código no escuro: A51 Stansteed. Ao meu lado, uma rapariga esconde-se do frio por baixo do meu saco de cama. Nota para mim próprio: Nunca mais escolhas a viagem de regresso para as 6 da manhã!

(João Freire)

08/03/2009

O Magalhães e a educação

A frase em baixo, (com link para a notícia e vídeo da Visão) aparece num dos jogos deseducativos do Magalhães, e é apenas um exemplo dos erros que esse software apresenta a nível ortográfico.
Ao que parece o tradutor emigrante português que vive desde os 10 anos em França e que tem apenas a 4ª classe, já levou um "Não Satisfaz" e trabalho para casa. Reescrever todas as calinadas 200 vezes.
Só depois de verificado o TPC pelo seu vizinho e amigo de copos do 3º Esquerdo que vive em França desde que nasceu, é que pode então fazer uma nova tradução para o Magalhães.

"Quando o tangram for dito frequentemente ser antigo, sua existência foi somente verificada em 1800."

04/03/2009

Monstra 2009


O Festival de Animação Monstra, vai decorrer de 9 a 15 de Março, no Teatro São Jorge e no Museu do Oriente.

"Comemorando os 93 anos do Manifesto Dadaísta e os 90 anos da sua expressão inicial no Cabaret Voltaire, nesta oitava edição a MONSTRA volta a sua atenção para a Suíça, pais onde em 1916 o mesmo foi proclamado. Os precursores deste movimento estarão em evidência nas noites longas da MONSTRA 2009, marcadas pela tradição da tertúlia artística, com conversas, concertos, happenings e o espectáculo da arte em movimento.

Pela qualidade e diversidade dos cineastas de animação suíços e sucessivas gerações de artistas como Gisele e Ernest Ansorge, G. Schwizgebel, Brother Guiaumme entre outros, o país surge, assim, como convidado desta oitava edição. As retrospectivas de vários autores merecerão destaque na MONSTRA 2009 a par da exposição de originais de George Schwizgebel e da instalação interactiva de Otto Alder. Relevo ainda para estreia em Portugal da Longa Metragem dos Irmãos Guillaume Bros and Comp. e a realização de um programa dedicado à Sensualidade e Erotismo do suíço Bruno Hedera.

Destaque ainda para a comemoração dos 100 anos do manifesto futurista, que em 1909 proclama o cinema como uma das artes a ser desenvolvida, e dos 90 anos da Escola Bahaus. Muito do cinema vanguardista dos anos 20 é fruto deste movimento."



com roaming

03/03/2009

Tindersticks - Dying slowly



Para além da música, o vídeo.

01/03/2009

O mundo das ideias

Aqueles gestos e trejeitos, acompanhados de sorrisos de gozo e superioridade, que Sócrates demonstra no XVI Congresso do PS denunciam-no. Como político que é, ele não pertence à realidade, nenhum político pertencerá. A política inscrever-se-á mais no reino de uma meta-realidade, ao jeito do mundo das ideias de Platão, do que na realidade. Nessa meta-realidade há uma ideia das coisas mundanas, uma ideia de um serviço nacional de saúde, uma ideia de Educação, Justiça e de Equidade Social, mas pouco dessa ideia é transportado para a nossa vida, para – continuando a referência a Platão – o mundo dos sentidos. Os políticos discutem de forma abstracta números, medidas, relatórios, sem se aperceberem muito dos efeitos práticos de tudo o que discutem. A consequência é a ineficácia e a subversão. Por isso riem, por isso corrompem e são corrompidos, por isso debatem vitórias e conquistas políticas entre si ao nível dessa realidade inatingível que é a política dos partidos, a política dos debates e discursos, dos sindicatos e grupos de pressão/interesses, uma política sem vítimas, tal é a distância que os separa destas. Em todo o processo político de emanação do poder, há uma descentralização burocrática, mas acima de tudo física, que desresponsabiliza cada um dos patamares, desde a pessoa que nos atende no balcão das finanças àquele que se deita em S. Bento e todos (naturalmente, os políticos ou funcionários públicos, os meios de comunicação e os cidadãos ou privados) participam nesse devir catastrófico.

(João freire)